segunda-feira, 10 de junho de 2013

Martin Buber - Há sempre um encontro

"Uma alma nunca adoece sozinha, mas sempre há também um encontro , uma situação entre ela e outro ser existente"

Martin Buber - in "A vida do diálogo"

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Imaginemos e vivamos o Novo Mundo

Por Política se denomina a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. Todas as pessoas nascem e vivem em Estados e, portanto, são naturalmente entes politicos, independentemente de estarem conscientes disto ou não. Outro aspecto importante que esquecemos é que ninguém nasce e sobrevive sozinho, quer em sua infância como no seu estado adulto. De uma forma ou por outra, de qualquer forma, nós sempre dependemos das outras pessoas, quer admitamos ou não somos, independente de nossa vontade, parte de uma só comunidade global. Tudo que é feito por outras pessoas nos afetam, assim como tudo que fazemos afetam os outros, o que nos leva a conclusão que todos nós somos uma célula de um organismo maior.

Sabe-se que o corpo humano é constituído de cerca de cem trilhões de celulas. Nós nem sequer conseguimos visualizar, imaginar o que sejam cem trilhões de qualquer coisa, pois é algo que escapa a nossa visualização. No entanto sabemos que basta uma só célula julgar-se única e indenpendente e resolver atuar e viver de maneira própria (também chamado de o ínicio de um tumor de cancer) e que outras células se multiplicando nessa mesma atitude da célula incial, levarão o total das demais cem trílhões de células à morte e, por conseqência, à morte do organismo humano em que estejam.

Se refletirmos um pouco sobre isto chegaremos a conclusão de que ninguém tem o Direito de se considerar independente e ter ter sua vida própria, isolado dos outros, pois assim nada mais é do que uma célula cancerígena no organismo social.

Não geramos nossa própria vida, portanto ela não nos pertence. Nossa inteligência nos leva a uma conclusão lógica, embora não saibamos explicar os detalhes, que nada acontece por acaso, assim como ninguém está neste mundo, vivo, por acaso e nem por decisão sua, própria. Conclui-se então que temos a obrigação, o dever de nos integrar na vida da nossa comunidade, tendo ciência das consequências de nossos atos.

Educação e amor são condições necessárias para a sobrevivência no nosso oganismo social e respeitar o outro e a todos é característica do amor e da educação, portanto temos que ser responsáveis por todos e por tudo. Ser reponsavel é ter a atitude de dar a resposta adequada que a situação exige.

Não faz sentido e é improdutivo focar no erro dos outros, em vez de procurar saber o que possamos fazer para que o erro seja corrigido. Criticar sem apresentar alternativas de soluções, sem estar na busca de apresentar alternativas de soluções, de uma maneira honesta e comprometida, não nos leva a nada; é como a célula que resolve viver sua prória vida, independente do organismo do qual faz, naturalmente, parte.

O mal não é somente feito por aqueles que buscam só seus interesses próprios, a quaisquer meios, ignorando e desrespeitando a existência dos demais, mas também é feito por aqueles que se omitem, viram os olhos da realidade para não vê-la e não se comprometerem, com responsabilidade maior pois criam as condições para que os maus possam fazer o mal.

Lembremo-nos do dito antigo de que é fácil quebrar um graveto mas é impossível se quebrar um feixo de vários gravetos juntos, unidos.

Não permitamos que as circunstãncias nos corrompam, pois é com isto que os maus contam e esperam, mas tenhamos confiança em nós, no que temos consciência ser o justo, o adequado e o devido a ser feito. Não sejamos escravos do passado, que já se foi, concentremo-nos no presente e na confiança de que o bem e a verdade sempre vencem e transformam as pessoas, podendo assim criarmos juntos o mundo e a vida que almejamos para nós e nossos entes queridos.

Tenhamos a coragem e determinação de imaginar esse novo mundo, o “ A New Earth “ (“O Despertar de uma nova Cobsciência”), de Eckhart Tolle e ele se tornará realildade. Unamo-nos ao ideal de John Lennon, lindamente expressado em sua música “Imagine” e teremos um Novo Mundo.
Elias Penteado Leopoldo Guerra

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Carl Gustav Jung - O encontro



(...) O encontro com os meus analisandos e o confronto com o fenômeno psíquico que eles e meus doentes me propuseram, num desenrolar inesgotável de imagens, me ensinou infinitas coisas, não somente a cerca dos dados científicos, mas também relativamente a compreensão de meu próprio ser.

(...) meus doentes e analisandos puseram-me de tal modo a realidade da vida ao alcance da mão, que fui levado a esclarecer fatos essenciais. O encontro com seres humanos de gêneros e níveis psicológicos os mais diversos, foi para mim de uma importância extrema e incomparável; seu valor foi maior do que o das conversas eloquentes com personalidades célebres

terça-feira, 21 de maio de 2013

Carl Rogers - Aceitar-se...


"Nas minhas relações com as pessoas, descobri que não ajuda, a longo prazo, agir como se eu não fosse quem sou."
" Descobri que sou mais eficaz quando me posso ouvir a mim mesmo, aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo"
"Não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos"

Carl Rogers

A negatividade do mundo não pode lhe derrubar

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O encontro - Matin Buber


“Realizo-me ao contato com Tu, torno-me Eu dizendo Tu. Toda vida verdadeira é encontro.”
 
“No começo é a relação.”


Digo-te com toda a seriedade da verdade: o homem não pode viver sem Isso, mas quem vice somente com o Isso não é homem.”



Martin Buber







Carl Gustav Jung - Conheça a si mesmo



“(...) cada qual se conheça  si mesmo e a sua própria maneira de ser e que tenha a coragem de assumí-la. O homem só passa a ser responsável e capaz de agir quando existe a seu modo, se não , não passaria de uma “ maria-vai-com-as-outras” ou de um moleque de recados, sem personalidade própria.”
Carl Gustav Jung (em Obras completas”, volume XVI/1)

sábado, 18 de maio de 2013

Nosso papel face à atual realidade


Fatos assustadores estão ocorrendo ultimamente em nossa cidade, na área do Poder Judiciário, pois, como bem colocado por Barão de Montesquieu; “A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos."

Estes fatos trazem a necessidade de que se saiba, com clareza, qual é o nosso papel, qual a razão de estarmos aqui. Para se entender adequadamente a presente situação é necessário que se analise a prática de nossos sistemas educacionais.

Na nossa realidade atual em Ubatuba temos uma Juíza que emite mandado de prisão nulo, sem a devida fundamentação exigida por Lei e, principalmente, sem ter a tipificação do crime atribuído ao indiciado; há um Promotor Público que, incoerentemente, solicita mandado de prisão absurdo, pois se refere a fato ocorrido há oito meses, sem justificativa de prisão preventiva e, finalmente, temos um Delegado de Polícia que cumpre um mandado de prisão nulo, pois, como dito, a Juíza não fundamentou, no mandado, sua decisão e não definiu o tipo de crime atribuído ao indiciado.

Nosso atual sistema, previsto na Lei, estabelece que cabe ao Delegado de Polícia ter a formação profissional jurídica, devendo ser obrigatoriamente Bacharel em Direito, não podendo, assim, ignorar os requisitos legais de um mandado de prisão, não devendo, portando, cumprir mandados nulos.

Embora haja debates sobre possível fusão entre a Polícia Cível e a Polícia Militar, não se pode ignorar que ambas tem funções distintas. Enquanto a Polícia Militar é responsável pela prevenção e manutenção da ordem pública, a Polícia Civil é o órgão de apoio a Promotoria Pública no sentido de fornecer informações, indícios, dados e provas para que possa promover os devidos processos crimes contra indiciados, caracterizando-se assim como Polícia Judiciária.

Cabe ao Juiz, ao Magistrado, em todos os seus níveis, exercer a jurisdição, ou seja, dizer qual é o Direito em demandas a ele apresentadas. Cabe, por sua vez, ao Promotor de Justiça a responsabilidade pela ordem jurídica, pelo regime democrático, pelos interesses sociais e interesses coletivos, pelos ireitos individuais indisponíveis que, por sua natureza tem caráter de ordem pública e, principalmente, pelo respeito e cumprimento da Lei.

Nosso sistema de Educação se fundamenta, na prática, na transmissão de informações e conhecimentos gerais e profissionais, sem nenhuma preocupação no desenvolvimento nas pessoas de espírito crítico, que lhes permita saber analisar e a interpretar a situação em que vivem e saber qual seu papel decorrente,  suas obrigações e responsabilidades. Este conceito prático de educação certamente não conduz à sabedoria. A sabedoria é a capacidade de perceber, sentir, entender, compreender e saber quais são as circunstâncias que estão ocorrendo e quais são seu papel e função face a esse significado, às origens e às causas dessas circunstâncias.

A Educação pode também ser conceituada como a busca da transformação das pessoas no sentido de sua evolução dentro do contexto social em que vivem. Para sermos adequados à situação em que vivemos, a qual sempre muda, exige-se que nos transformemos no sentido de que nos tornemos pessoas diferentes, cidadãos conscientes da realidade e de nossas conseqüentes funções e responsabilidades sociais, assim podendo assumir o papel que nos cabe: não há, assim, espaço para omissões.

Conclui-se, portanto, que agora é a hora, o momento de assumirmos nosso papel na sociedade, não havendo espaço para a omissão, pois pior do aqueles que fazem o mal são aqueles que permitem isso por sua omissão. 
 
 Elias Penteado Leopoldo Guerra

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Carl Gustav Jung - O caminho seguro ?




“(...) quando seguimos o caminho da individualização, quando vivemos a nossa vida, é preciso também aceitar o erro, sem o qual a vida não será completa: nada nos garante - em nenhum instante - que não possamos cair em um erro mortal”. Pensamos talvez que haja um caminho seguro; ora este seria o caminho dos mortos;
(“...) Quem segue o caminho seguro está como que morto”.
Carl Gustav Jung
(Memórias, sonhos e reflexões).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Nenhuma ténica pode curar a não ser que use amor e humildade

Nenhuma técnica pode curar seja qual for a técnica escolhida a não ser que se use amor e humildade.
O amor é, talvez, o mais problemático desses requisitos, porque todos os curadores tem dias que não estão abertos para amar. Não há nenhuma receita para permanecer aberto para amar.
A humildade também é muito importante. Talvez o que o terapeuta mais necessita seja esforçar-se para eliminar a arrogância.
Com demasiada frequência o curador pensa que é o único que pode curar. Esta é uma atitude limitadora.
Um terapeuta deve ter a suficiente humildade para saber que ninguém pode ser mestre sem ser aluno. Ninguém pode curar sem ser curado; quando damos recebemos e quando ensinamos aprendemos.
Com humildade um terapeuta verá que os pacientes sabem muito mais sobre si mesmos do que o que podem saber qualquer pessoa. Mas se o terapeuta chega a uma sessão de tratamento com a atitude “Eu sou o terapeuta, você é o paciente”, talvez cerca de 75% de sua efetividade já esteja perdida. Deve ser suficientemente humilde para saber que ele também precisa de tratamento. Se for demasiadamente arrogante para reconhecê-lo, toda a intenção estará contaminada.
Elizabeth Kübler Ross

domingo, 5 de maio de 2013

Nosso papel face a realidade atual


Fatos assustadores estão ocorrendo ultimamente em nossa cidade, na área do Poder Judiciário, pois, como bem colocado por Barão de Montesquieu; “A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos."

Estes fatos trazem a necessidade de que se saiba, com clareza, qual é o nosso papel, qual a razão de estarmos aqui. Para se entender adequadamente a presente situação é necessário que se analise a prática de nossos sistemas educacionais.

Na nossa realidade atual em Ubatuba temos uma Juíza que emite mandado de prisão nulo, sem a devida fundamentação exigida por Lei e, principalmente, sem ter a tipificação do crime atribuído ao indiciado; há um Promotor Público que, incoerentemente, solicita mandado de prisão absurdo, pois se refere a fato ocorrido há oito meses, sem justificativa de prisão preventiva e, finalmente, temos um Delegado de Polícia que cumpre um mandado de prisão nulo, pois, como dito, a Juíza não fundamentou, no mandado, sua decisão e não definiu o tipo de crime atribuído ao indiciado.

Nosso atual sistema, previsto na Lei, estabelece que cabe ao Delegado de Polícia ter a formação profissional jurídica, devendo ser obrigatoriamente Bacharel em Direito, não podendo, assim, ignorar os requisitos legais de um mandado de prisão, não devendo, portando, cumprir mandados nulos.

Embora haja debates sobre possível fusão entre a Polícia Cível e a Polícia Militar, não se pode ignorar que ambas tem funções distintas. Enquanto a Polícia Militar é responsável pela prevenção e manutenção da ordem pública, a Polícia Civil é o órgão de apoio a Promotoria Pública no sentido de fornecer informações, indícios, dados e provas para que possa promover os devidos processos crimes contra indiciados, caracterizando-se assim como Polícia Judiciária.

Cabe ao Juiz, ao Magistrado, em todos os seus níveis, exercer a jurisdição, ou seja, dizer qual é o Direito em demandas a ele apresentadas. Cabe, por sua vez, ao Promotor de Justiça a responsabilidade pela ordem jurídica, pelo regime democrático, pelos interesses sociais e interesses coletivos, pelos ireitos individuais indisponíveis que, por sua natureza tem caráter de ordem pública e, principalmente, pelo respeito e cumprimento da Lei.

Nosso sistema de Educação se fundamenta, na prática, na transmissão de informações e conhecimentos gerais e profissionais, sem nenhuma preocupação no desenvolvimento nas pessoas de espírito crítico, que lhes permita saber analisar e a interpretar a situação em que vivem e saber qual seu papel decorrente,  suas obrigações e responsabilidades. Este conceito prático de educação certamente não conduz à sabedoria. A sabedoria é a capacidade de perceber, sentir, entender, compreender e saber quais são as circunstâncias que estão ocorrendo e quais são seu papel e função face a esse significado, às origens e às causas dessas circunstâncias.

A Educação pode também ser conceituada como a busca da transformação das pessoas no sentido de sua evolução dentro do contexto social em que vivem. Para sermos adequados à situação em que vivemos, a qual sempre muda, exige-se que nos transformemos no sentido de que nos tornemos pessoas diferentes, cidadãos conscientes da realidade e de nossas conseqüentes funções e responsabilidades sociais, assim podendo assumir o papel que nos cabe: não há, assim, espaço para omissões.

Conclui-se, portanto, que agora é a hora, o momento de assumirmos nosso papel na sociedade, não havendo espaço para a omissão, pois pior do aqueles que fazem o mal são aqueles que permitem isso por sua omissão.



Elias Penteado Leopoldo Guerra

domingo, 28 de abril de 2013

Aqui e agora

Elias Penteado Leopoldo Guerra

Você pode viajar de carro por uma estrada, em uma noite muito escura, sem luar, de Porto Alegre a Belém, tendo visão adiante da estrada de somente cerca de cinqüenta metros, que é o alcance médio dos faróis de um carro. É só o que você consegue ver da estrada sob a luz dos faróis de seu carro, é o que você consegue perceber, ter consciência e, no entanto, é o suficiente, pois deste modo você pode percorrer, com todas as suas curvas, os quase quatro mil quilômetros de estrada que separam as duas cidades, viajando à noite, em escuridão total, sem saber, em determinado momento, o que há mais adiante.

É assim também o que ocorre em nossa vida, só se pode perceber e ter consciência do que está ocorrendo no momento presente O passado já se foi, tornou-se história, lembrança, não existe mais e o futuro é somente uma expectativa, um desejo, algo que se quer alcançar, mas que ainda não existe!

Na vida prática, no dia a dia de nossa existência, deixamos de ter a mesma confiança e aceitação no que podemos perceber e ter conhecimento, como temos quando na estrada em viagem de Porto Alegre e Belém, na escuridão da noite, pelos faróis de nosso carro. Nesta situação não podemos saber o que acontecerá, o que haverá na estrada, mas saímos e viajamos confiantes e, estando alerta e atentos, com atenção em cada trecho da estrada que estamos percorrendo, chegaremos tranquilamente ao nosso destino que determinamos.

Por que não adotamos esta mesma atitude no cotidiano de nossa vida, tendo esta confiança no momento presente, no aqui e agora, que é a única realidade que existe de verdade? O passado já não existe mais, o futuro ainda nem começou a existir – é só uma expectativa, um anseio, um desejo, mas que não podemos viver no agora.

A tranqüilidade, a paz, somente surgirá quando tivermos total consciência do que ocorre no momento presente, quando nossa atenção e percepção estiver no aqui e agora. Esta é a única possibilidade de tornarmos realidade  aquilo que desejamos para o nosso futuro. Portanto o futuro só acontecerá como almejamos não só se tivermos plena consciência do aqui e agora, mas desde que tenhamos muito claro o que de fato aspiramos, queremos para nossa vida.

Portanto é necessário que se saiba aonde se quer chegar, pois aquele que viaja sem um destino definido nunca chegará a lugar algum. Mas somente podemos  estar alerta, atento, consciente do que está acontecendo agora e aqui, desde que  saibamos porque estamos aqui bem como para onde queremos ir; embora tenhamos que ter consciência que não se pode ter certeza absoluta de tudo, pois a realidade está em mudança constante. Certamente se terá maior possibilidade de alcançarmos nosso destino se tivermos claramente definido o que queremos.

Tudo, assim,  depende de nós mesmos, da atitude de confiança que tenhamos,  da consciência que tenhamos de quem somos, porque existimos e, portanto, para onde queremos e devemos ir e que decidamos qual será nosso destino.

Quando se chega ao nosso destino ele já não é mais o nosso destino – pois já estamos lá, ele já é a nossa realidade, o nosso precioso presente! Só quando chegarmos lá é que seremos nós!    

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Não somos vitimas



Não somos vítimas, mas podemos nos considerar vítimas, a opção e a responsabilidade são sempre nossas e os resultados também. Com relação a um copo de água exatamente pela metade, podemos dizer que está meio cheio ou meio vazio, a escolha também é sempre nossa. O mundo é consequência, um reflexo de como o vemos e o sentimos.

Se olharmos a natureza e soubermos aprender com ela, veremos que nela nada é resultado da sorte ou do azar, nada se considera vitima das circunstâncias... as coisas acontecem... O corredor de fórmula Indy , Tony Kanaam, ontem, em Indianápolis, deu uma demonstração disto, pois saiu no início da corrida entre os últimos, conseguiu chegar ao quarto lugar, sofreu um problema, que não foi provocado por ele, no box, o que o levou novamente às últimas colocações na corrida, mas acabou chegando, ao final, em quarto lugar, porque nunca se entregou, nunca desistiu ou se desanimou.

Sabe-se que os maus existem no mundo porque os bons se omitem, são passivos, se consideram vítimas, tem consciência de que a realidade é essa e aceitam passivamente, sem qualquer ação para modificar isto. Submetem-se e se auto escravizam às situações externas, sem tomar qualquer ação e queixam-se que as coisas lhes acontecem, sem reagir a elas.

A realidade externa está fora de nosso controle e vontade, mas dependem de nossa vontade as ações que temos para transformar essa realidade. Quando o presidente dos Estados Unidos da América, no início do ano 1960 declarou, publicamente para o mundo todo, que seu país colocaria homens na Lua e os trariam de volta, são e salvos, não existia, em qualquer lugar do mundo conhecimento e tecnologia para realizar isto, mas em 1969 homens chegaram à Lua e voltaram sãos e salvos. Isto foi resultado da motivação que levou-os a realizar o que se determinaram a fazer, não importando as dificuldades que existiram para tanto. Se lhe tivessem dito que era impossível realizar este projeto e concordasse, nada teria acontecido.

Se nos lembrarmos como o ser humano vivia na idade da pré-história e compararmos como vive hoje, nota-se a imensa diferença que existe, a qual foi produto daqueles que não desistiram que persistiram, que acreditaram na capacidade de transformar as coisas.

O que é extremamente importante é a motivação, a razão pelo qual se quer transformar o mundo, a Vida. Esquecemos que, não nascemos nem sobrevivemos por nossa exclusiva vontade e ação, dependemos de outros para viver. Não somos um ser isolado e, na realidade somos uma célula de um organismo muito maior, independente O que acontece quando uma célula de nosso organismo resolve que é independente e começa a se reproduzir descontroladamente é o câncer, que acaba por destruir, levando à morte o corpo inteiro. Todas e cada célula de nosso corpo, que são cerca de cem trilhões, sabem qual é a sua função e interagem com as demais conforme sua natureza e sua finalidade. Por esta razão é que existe a VIDA!!!!

Estamos no limiar de uma nova era, a era da consciência, da compreensão de quem somos e porque existimos, porque estamos aqui, no mundo , na Vida. Certamente não é para nosso exclusivo e independente interesse. Nota-se que o número de pessoas que tem essa consciência está crescendo esse multiplicando, como um câncer saudável, do bem. A informação e a comunicação são o caminho para essa consciência de NOSSO papel na Vida. A internet com suas infinitas possibilidades é o caminho para a nossa reunião. Assim como todas as células do nosso organismo estão interligadas e se comunicando, a comunicação está permitindo que esta nova consciência esteja crescendo e se multiplicando. O COPO DE AGUÁ ESTÁ MEIO CHEIO.

Elias Penteado Leopoldo Guerra