sexta-feira, 24 de maio de 2013

Carl Gustav Jung - O encontro



(...) O encontro com os meus analisandos e o confronto com o fenômeno psíquico que eles e meus doentes me propuseram, num desenrolar inesgotável de imagens, me ensinou infinitas coisas, não somente a cerca dos dados científicos, mas também relativamente a compreensão de meu próprio ser.

(...) meus doentes e analisandos puseram-me de tal modo a realidade da vida ao alcance da mão, que fui levado a esclarecer fatos essenciais. O encontro com seres humanos de gêneros e níveis psicológicos os mais diversos, foi para mim de uma importância extrema e incomparável; seu valor foi maior do que o das conversas eloquentes com personalidades célebres

terça-feira, 21 de maio de 2013

Carl Rogers - Aceitar-se...


"Nas minhas relações com as pessoas, descobri que não ajuda, a longo prazo, agir como se eu não fosse quem sou."
" Descobri que sou mais eficaz quando me posso ouvir a mim mesmo, aceitando-me, e quando posso ser eu mesmo"
"Não podemos mudar, não podemos afastar do que somos enquanto não aceitarmos profundamente o que somos"

Carl Rogers

A negatividade do mundo não pode lhe derrubar

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O encontro - Matin Buber


“Realizo-me ao contato com Tu, torno-me Eu dizendo Tu. Toda vida verdadeira é encontro.”
 
“No começo é a relação.”


Digo-te com toda a seriedade da verdade: o homem não pode viver sem Isso, mas quem vice somente com o Isso não é homem.”



Martin Buber







Carl Gustav Jung - Conheça a si mesmo



“(...) cada qual se conheça  si mesmo e a sua própria maneira de ser e que tenha a coragem de assumí-la. O homem só passa a ser responsável e capaz de agir quando existe a seu modo, se não , não passaria de uma “ maria-vai-com-as-outras” ou de um moleque de recados, sem personalidade própria.”
Carl Gustav Jung (em Obras completas”, volume XVI/1)

sábado, 18 de maio de 2013

Nosso papel face à atual realidade


Fatos assustadores estão ocorrendo ultimamente em nossa cidade, na área do Poder Judiciário, pois, como bem colocado por Barão de Montesquieu; “A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos."

Estes fatos trazem a necessidade de que se saiba, com clareza, qual é o nosso papel, qual a razão de estarmos aqui. Para se entender adequadamente a presente situação é necessário que se analise a prática de nossos sistemas educacionais.

Na nossa realidade atual em Ubatuba temos uma Juíza que emite mandado de prisão nulo, sem a devida fundamentação exigida por Lei e, principalmente, sem ter a tipificação do crime atribuído ao indiciado; há um Promotor Público que, incoerentemente, solicita mandado de prisão absurdo, pois se refere a fato ocorrido há oito meses, sem justificativa de prisão preventiva e, finalmente, temos um Delegado de Polícia que cumpre um mandado de prisão nulo, pois, como dito, a Juíza não fundamentou, no mandado, sua decisão e não definiu o tipo de crime atribuído ao indiciado.

Nosso atual sistema, previsto na Lei, estabelece que cabe ao Delegado de Polícia ter a formação profissional jurídica, devendo ser obrigatoriamente Bacharel em Direito, não podendo, assim, ignorar os requisitos legais de um mandado de prisão, não devendo, portando, cumprir mandados nulos.

Embora haja debates sobre possível fusão entre a Polícia Cível e a Polícia Militar, não se pode ignorar que ambas tem funções distintas. Enquanto a Polícia Militar é responsável pela prevenção e manutenção da ordem pública, a Polícia Civil é o órgão de apoio a Promotoria Pública no sentido de fornecer informações, indícios, dados e provas para que possa promover os devidos processos crimes contra indiciados, caracterizando-se assim como Polícia Judiciária.

Cabe ao Juiz, ao Magistrado, em todos os seus níveis, exercer a jurisdição, ou seja, dizer qual é o Direito em demandas a ele apresentadas. Cabe, por sua vez, ao Promotor de Justiça a responsabilidade pela ordem jurídica, pelo regime democrático, pelos interesses sociais e interesses coletivos, pelos ireitos individuais indisponíveis que, por sua natureza tem caráter de ordem pública e, principalmente, pelo respeito e cumprimento da Lei.

Nosso sistema de Educação se fundamenta, na prática, na transmissão de informações e conhecimentos gerais e profissionais, sem nenhuma preocupação no desenvolvimento nas pessoas de espírito crítico, que lhes permita saber analisar e a interpretar a situação em que vivem e saber qual seu papel decorrente,  suas obrigações e responsabilidades. Este conceito prático de educação certamente não conduz à sabedoria. A sabedoria é a capacidade de perceber, sentir, entender, compreender e saber quais são as circunstâncias que estão ocorrendo e quais são seu papel e função face a esse significado, às origens e às causas dessas circunstâncias.

A Educação pode também ser conceituada como a busca da transformação das pessoas no sentido de sua evolução dentro do contexto social em que vivem. Para sermos adequados à situação em que vivemos, a qual sempre muda, exige-se que nos transformemos no sentido de que nos tornemos pessoas diferentes, cidadãos conscientes da realidade e de nossas conseqüentes funções e responsabilidades sociais, assim podendo assumir o papel que nos cabe: não há, assim, espaço para omissões.

Conclui-se, portanto, que agora é a hora, o momento de assumirmos nosso papel na sociedade, não havendo espaço para a omissão, pois pior do aqueles que fazem o mal são aqueles que permitem isso por sua omissão. 
 
 Elias Penteado Leopoldo Guerra

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Carl Gustav Jung - O caminho seguro ?




“(...) quando seguimos o caminho da individualização, quando vivemos a nossa vida, é preciso também aceitar o erro, sem o qual a vida não será completa: nada nos garante - em nenhum instante - que não possamos cair em um erro mortal”. Pensamos talvez que haja um caminho seguro; ora este seria o caminho dos mortos;
(“...) Quem segue o caminho seguro está como que morto”.
Carl Gustav Jung
(Memórias, sonhos e reflexões).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Nenhuma ténica pode curar a não ser que use amor e humildade

Nenhuma técnica pode curar seja qual for a técnica escolhida a não ser que se use amor e humildade.
O amor é, talvez, o mais problemático desses requisitos, porque todos os curadores tem dias que não estão abertos para amar. Não há nenhuma receita para permanecer aberto para amar.
A humildade também é muito importante. Talvez o que o terapeuta mais necessita seja esforçar-se para eliminar a arrogância.
Com demasiada frequência o curador pensa que é o único que pode curar. Esta é uma atitude limitadora.
Um terapeuta deve ter a suficiente humildade para saber que ninguém pode ser mestre sem ser aluno. Ninguém pode curar sem ser curado; quando damos recebemos e quando ensinamos aprendemos.
Com humildade um terapeuta verá que os pacientes sabem muito mais sobre si mesmos do que o que podem saber qualquer pessoa. Mas se o terapeuta chega a uma sessão de tratamento com a atitude “Eu sou o terapeuta, você é o paciente”, talvez cerca de 75% de sua efetividade já esteja perdida. Deve ser suficientemente humilde para saber que ele também precisa de tratamento. Se for demasiadamente arrogante para reconhecê-lo, toda a intenção estará contaminada.
Elizabeth Kübler Ross

domingo, 5 de maio de 2013

Nosso papel face a realidade atual


Fatos assustadores estão ocorrendo ultimamente em nossa cidade, na área do Poder Judiciário, pois, como bem colocado por Barão de Montesquieu; “A injustiça que se faz a um é uma ameaça que se faz a todos."

Estes fatos trazem a necessidade de que se saiba, com clareza, qual é o nosso papel, qual a razão de estarmos aqui. Para se entender adequadamente a presente situação é necessário que se analise a prática de nossos sistemas educacionais.

Na nossa realidade atual em Ubatuba temos uma Juíza que emite mandado de prisão nulo, sem a devida fundamentação exigida por Lei e, principalmente, sem ter a tipificação do crime atribuído ao indiciado; há um Promotor Público que, incoerentemente, solicita mandado de prisão absurdo, pois se refere a fato ocorrido há oito meses, sem justificativa de prisão preventiva e, finalmente, temos um Delegado de Polícia que cumpre um mandado de prisão nulo, pois, como dito, a Juíza não fundamentou, no mandado, sua decisão e não definiu o tipo de crime atribuído ao indiciado.

Nosso atual sistema, previsto na Lei, estabelece que cabe ao Delegado de Polícia ter a formação profissional jurídica, devendo ser obrigatoriamente Bacharel em Direito, não podendo, assim, ignorar os requisitos legais de um mandado de prisão, não devendo, portando, cumprir mandados nulos.

Embora haja debates sobre possível fusão entre a Polícia Cível e a Polícia Militar, não se pode ignorar que ambas tem funções distintas. Enquanto a Polícia Militar é responsável pela prevenção e manutenção da ordem pública, a Polícia Civil é o órgão de apoio a Promotoria Pública no sentido de fornecer informações, indícios, dados e provas para que possa promover os devidos processos crimes contra indiciados, caracterizando-se assim como Polícia Judiciária.

Cabe ao Juiz, ao Magistrado, em todos os seus níveis, exercer a jurisdição, ou seja, dizer qual é o Direito em demandas a ele apresentadas. Cabe, por sua vez, ao Promotor de Justiça a responsabilidade pela ordem jurídica, pelo regime democrático, pelos interesses sociais e interesses coletivos, pelos ireitos individuais indisponíveis que, por sua natureza tem caráter de ordem pública e, principalmente, pelo respeito e cumprimento da Lei.

Nosso sistema de Educação se fundamenta, na prática, na transmissão de informações e conhecimentos gerais e profissionais, sem nenhuma preocupação no desenvolvimento nas pessoas de espírito crítico, que lhes permita saber analisar e a interpretar a situação em que vivem e saber qual seu papel decorrente,  suas obrigações e responsabilidades. Este conceito prático de educação certamente não conduz à sabedoria. A sabedoria é a capacidade de perceber, sentir, entender, compreender e saber quais são as circunstâncias que estão ocorrendo e quais são seu papel e função face a esse significado, às origens e às causas dessas circunstâncias.

A Educação pode também ser conceituada como a busca da transformação das pessoas no sentido de sua evolução dentro do contexto social em que vivem. Para sermos adequados à situação em que vivemos, a qual sempre muda, exige-se que nos transformemos no sentido de que nos tornemos pessoas diferentes, cidadãos conscientes da realidade e de nossas conseqüentes funções e responsabilidades sociais, assim podendo assumir o papel que nos cabe: não há, assim, espaço para omissões.

Conclui-se, portanto, que agora é a hora, o momento de assumirmos nosso papel na sociedade, não havendo espaço para a omissão, pois pior do aqueles que fazem o mal são aqueles que permitem isso por sua omissão.



Elias Penteado Leopoldo Guerra